Mensagem à Diocese de
Beja
Caríssimos irmãos e irmãs, filhos e filhas no Senhor:
Como
foi noticiado, Sua Santidade o Papa Francisco aceitou o pedido de resignação
do Senhor D. António Vitalino, pelo que sou eu agora, por vontade de Deus, o
vosso pastor. Quero agradecer publicamente ao Santo Padre a confiança que
deposita na minha pessoa, ao colocar-me à vossa frente como bispo diocesano.
Agradeço
também ao Senhor D. António Vitalino que durante os dois últimos anos me foi
introduzindo na realidade desta diocese e me ensinou a exercer o ministério
episcopal. Desejo, do fundo do coração, que o Senhor o recompense por todo o
bem que me fez neste tempo, e, sobretudo, pela sua dedicação à diocese de
Beja ao longo de todo o seu pontificado.
Saúdo,
antes de mais, os sacerdotes e os diáconos, meus colaboradores mais próximos,
e os religiosos e religiosas que vivem e trabalham na diocese, enriquecendo-a
com a diversidade dos seus carismas. Dirijo também a minha saudação a todos e
a cada um dos católicos praticantes e não praticantes, às famílias, às
crianças, aos jovens, aos idosos, aos doentes e, sobretudo, às pessoas que
vivem sós e isoladas: desejo ser para todos vós a presença amiga do nosso Bom
Pastor, Jesus Cristo, que nos ama com o mesmo amor divino que recebe do Pai.
Saúdo
ainda as Autoridades Civis e Militares, as Forças de Segurança e as
Autoridades Académicas dos concelhos do Distrito de Beja e dos concelhos de
Santiago do Cacém, Sines e Grândola, do Distrito de Setúbal, que integram a
diocese de Beja. Porque servimos as mesmas populações, conto com a ajuda de
todos e a todos ofereço também a minha colaboração, dentro daquilo que é
normal esperar de um bispo da Igreja Católica.
Àqueles
que me perguntam quais são os meus projetos, apenas posso responder que venho
para edificar convosco a comunhão eclesial, a Igreja, por meio da
evangelização, da liturgia e da ação pastoral. Nesta hora de grandes
mudanças, todos sentimos a urgência de uma evangelização básica que, em vez
de procurar remendar o tecido eclesial quase desfeito que herdámos dos tempos
da cristandade, proporcione aquela renovação profunda preconizada e preparada
pelo Vaticano II, pela qual os últimos Papas têm pugnado, e que tanto nos tem
sido recomendada por eles.
A
única riqueza que vos trago e vos quero dar abundantemente é o Evangelho de
Jesus Cristo Filho de Deus e da Virgem Maria, desprezado e morto na Cruz,
ressuscitado e glorificado à direita do Pai para interceder por nós e nos dar
o Espírito Santo. Quando há dois anos cheguei a Beja desejei, e ainda agora
continuo a desejar, não ter no meio de vós outra sabedoria a não ser Jesus
Cristo, e Jesus Cristo crucificado. (1Cor2,2) Eu acredito no Evangelho e sei
que o futuro da humanidade está esboçado no Sermão da Montanha que o resume.
Como São Paulo, também eu quero afirmar perante vós neste momento, com a
firmeza de que sou capaz, que não me
envergonho do Evangelho (Rm 1,
16). Tenho experiência de que nele se manifesta o poder de Deus que conduz da fé para a fé (Rm 1, 17), de uma fé infantil, muito ao nível da religiosidade
natural, para aquela fé adulta que frutifica
pela caridade (Gal 5, 6), fé
que se cultiva e testemunha na comunhão da Igreja.
Quero
ser para todos um sinal vivo da esperança cristã, sobretudo para tantos de
vós que atravessais momentos difíceis porque estais desempregados, doentes ou
tendes desfeita a vossa vida familiar e sofreis a solidão e carências de
ordem material e espiritual, e peço a Deus a graça de ser manifestador da Sua
misericórdia para quantos habitam e trabalham no Baixo Alentejo e no Alentejo
Litoral.
Vamos
dar continuidade ao trabalho do Senhor D. António Vitalino, procurando
traduzir na vida da diocese as proposições do Sínodo Diocesano recentemente
celebrado. Vamos também preparar-nos para comemorar festivamente em 2020, com
a ajuda do Senhor, os 250 anos da restauração da diocese. Quanto ao mais,
vamos trabalhar humildemente na consolidação dos fundamentos do edifício
eclesial que o Senhor quer levantar connosco para podermos enfrentar as
grandes tempestades que se desenham no horizonte deste século XXI.
Acredito
que não nos faltará a ajuda do Senhor, porque ao longo da minha vida sempre
experimentei e confirmei que Ele é fiel e acompanha, por meio do seu
Espírito, aqueles que envia.
Confio o meu ministério à frente desta
diocese a Nossa Senhora, de cujas aparições em Fátima vamos celebrar o
centenário, a São José, padroeiro da nossa diocese, a São João XXIII e a São
João Paulo II, que tomei como protetores no dia da minha ordenação episcopal,
e ao mártir pacense São Sisenando. Conto com a vossa colaboração e oração
para poder apascentar-vos com aquele amor e sabedoria que tornarão suave o
jugo que hoje é colocado sobre os meus ombros. Acreditai que é grande o lugar
que tendes no meu coração de pastor.
O
Senhor vos abençoe!
Beja,
3 de novembro de 2016
+ João Marcos
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sexta-feira, 4 de novembro de 2016
D. JOÃO MARCOS, Bispo de Beja
terça-feira, 25 de outubro de 2016
SOLENIDADE DE S. SISENANDO - DIA DO DIACONADO PERMANENTE EM BEJA
A cidade de Beja celebrou a Solenidade de S. Sisenando, seu Padroeiro Principal, na tarde do dia 24 de Outubro.
D. João Marcos, Bispo Coadjutor, convocou os Diáconos Permanentes e candidatos ao Diaconado para um encontro de reflexão, no Seminário, a partir das 15.00 horas, subordinado ao tema Diaconia e Serviço / Testemunho de S. Sisenando. Neste encontro, houve ocasião para a partilha da Palavra de Deus, a oração e formação.
Às 18.00 horas, na Sé Catedral, teve início a concelebração solene da Eucaristia, com o canto de Vésperas e a presidência de D. João Marcos.
Na Homilia, D. João Marcos referiu que, sabendo nós muito pouco acerca da vida deste jovem, sabemos o suficiente para nos concentramos no mais importante: Enquanto Diácono, colocou-se ao serviço da Igreja e foi mártir, dando o supremo testemunho da fé. Servir é uma das condições essenciais de todo o cristão.
Antes da Bênção final, D. João Marcos, junto do altar dedicado a este mártir, renovou a consagração da cidade de Beja a São Sisenando, seu Padroeiro. Deste modo, a Igreja confia à guarda e poderosa intercessão de S. Sisenando, junto de Deus, em geral, "as gentes, famílias e instituições", e particularmente, "a juventude que vive e estuda na nossa cidade, as vocações sacerdotais, diaconais, religiosas e missionárias surgidas na Diocese ou para a Diocese".
Jovem, Diácono e mártir
Nascido na nossa cidade no ano 828, bem perto da Igreja do Salvador, foi para Córdova estudar Teologia, onde foi ordenado Diácono e desempenhou com esmero a preparação e orientação do ofício divino, na fidelidade a Jesus Cristo e à Igreja. Perseguido por forças hostis à fé católica, depressa foi preso e condenado à morte, por degolação, com apenas vinte e três anos de idade, e o seu corpo atirado ao rio Guadalquivir, tendo vindo a ser sepultado na igreja matriz de Córdova. A 13 de fevereiro de 1598, o Papa Clemente VIII confirmou, por bula, o culto a este santo mártir, natural de Beja e, a 25 de Junho de 1600, foi trazida para a cidade de Beja uma sua relíquia que se venera na Igreja Catedral, onde está a sua imagem exposta ao culto em altar que lhe foi dedicado.
O testemunho do jovem Sisenando que aceitou partir para fazer a sua formação, o zelo no desempenho das responsabilidades que assumiu e a coragem para defender a fé até ao martírio atestam que podemos confiar nos jovens, assim os ajudemos a encontrar um projeto de vida exigente que vale a pena abraçar.
A reconversão pastoral da Igreja não acontecerá sem a renúncia radical aos nossos velhos hábitos e inclinações próprias de uma Igreja de cristandade e do profissionalismo, propiciador de algumas gratificações, e exigirá capacidade heroica para amar no conflito, porém com liberdade interior e coragem para semear um projeto de vida exigente com suficiente utopia para reconciliar os adolescentes e os jovens com Deus e com a Igreja.
Entretanto, como nas Vésperas da Solenidade, apetece-me continuar a cantar: «São Sisenando, mártir glorioso, no Reino Eterno, roga por teu povo».
António Novais Pereira
terça-feira, 27 de setembro de 2016
DIA DIOCESANO - 24 de Setembro de 2016
No dia 24 de Outubro último, entre as 10.00 e as 17.30 horas, decorreu no Centro Pastoral (Seminário) de Beja o 34º Dia Diocesano, sob o lema “Com Maria, seremos Igreja viva” e a presidência do Bispo Diocesano, D. António Vitalino Dantas, tendo a seu lado a participação activa do seu Coadjutor, D. João Marcos. Este ano, a Assembleia Diocesana contou com a participação de cerca de trezentos elementos, provenientes e representantes de toda a Diocese. Para este encontro, para além do clero, religiosos e religiosas, foram convidados os fiéis mais activos nos diferentes sectores da vida pastoral e que, normalmente, dinamizam secretariados, serviços, movimentos e/ou associações de fiéis.
Após a Oração da Manhã (Laudes), a apresentação por Arciprestados, de uma forma viva, encenação a cargo da Fraternidade dos Irmãozinhos de S. Francisco de Assis (FISFA), foi ocasião para nos introduzir nos trabalhos a realizar, contando com a presença d’Aquela que, habitualmente saudamos com a bela expressão “Avé Maria”.
Os trabalhos foram coordenados pelo Padre António Novais Pereira, Presidente do Secretariado Diocesano da Coordenação e Animação Pastoral (SCAP) que começou por situar todos os participantes entre o Ano Pastoral findo e o Ano Pastoral 2016 – 2017, iniciado a um de Setembro. Segundo ele, o lema para a acção da Igreja na Diocese de Beja “Com Maria, seremos Igreja viva” deverá ser acolhido por todos como “uma opção fundamental que iluminará o programa pastoral dos diferentes organismos diocesanos”. “Embora o ano jubilar da misericórdia, na Diocese, encerre a 20 de Novembro próximo, e em Roma, a 20 de Novembro, a virtude da misericórdia continuará a iluminar o nosso viver cristão, como “meta a alcançar com empenho e sacrifício”, incentivada pela peregrinação (MV 14), disse.
A misericórdia e as dimensões dos cristãos como “homens do caminho” e “discípulos missionários” foram as vertentes mais sublinhadas no início dos trabalhos, parecendo dar a entender que ainda pouco se avançou na tão falada, desejada e necessária “nova evangelização, “enquanto anúncio do evangelho e da novidade ousada que se aguarda da parte dos evangelizadores”, referiu. O Presidente do SCAP, a terminar, lançou uma pergunta à qual respondeu com algumas condições: “Seremos uma Igreja viva? Sim, se aprofundarmos a dimensão do crescimento da nossa fé, do seu verdadeiro alimento e… tudo com Maria!”.
PROGRAMA PASTORAL
Na apresentação do Programa Pastoral para 2016 / 2017, o Bispo Coadjutor, D. João Marcos deixou bem claro que, a iluminá-lo, estarão as celebrações do Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. “A Virgem Maria é a figura e a imagem perfeita da Igreja, tem impacto e consequências na fé dos católicos portugueses, em geral, e particularmente, nos diocesanos de Beja”, referiu.
Do Programa Pastoral, salientamos, como grande objectivo, conhecer a Virgem Maria nos mistérios da sua vida, e neles, o mistério da Igreja e o desígnio de Deus a nosso respeito. Para a sua concretização, a necessidade de aprender a orar com Maria; edificar a Igreja, de olhos postos n’Ela, aprendendo a servir os irmãos; celebrar as festas e as memórias litúrgicas de Nossa Senhora, a edição de algumas catequeses e a proposta de textos do magistério sobre a Virgem Maria para reflexão em grupos. A este propósito, D. João Marcos apresentou sucintamente sete catequeses marianas, já editadas e que começaram a ser adquiridas pelos participantes no dia diocesano. Os Párocos, conforme as necessidades sentidas nas suas comunidades, poderão proceder à requisição dos respectivos exemplares, junto do Secretariado Diocesano da Coordenação e animação Pastoral.
Após um breve intervalo, seguiu-se uma hora de reflexão e partilha, em dez grupos, previamente constituídos.
PLENÁRIO
Da parte de tarde, durante uma hora, realizou-se o Plenário, ocasião para a partilha dos diferentes grupos, a partir de quatro questões: Em que se vê a importância de Nossa Senhora na vida de cada um? Que impacto e consequências tiveram as aparições de Nossa Senhora de Fátima para a fé dos católicos portugueses e, concretamente, dos diocesanos de Beja, ao longo destes 100 anos? Como deverão ser as nossas famílias, as Paróquias e as comunidades cristãs, para que nelas se vá percebendo a presença de Maria? Como iniciar as crianças e os jovens a uma verdadeira devoção a Nossa Senhora, nas famílias e paróquias? Conforme solicitado, e lutando contra o pouco tempo disponível, foi notável o esforço de síntese por parte dos respectivos secretários. O Presidente do SCAP recordou o que foi referido pelos grupos, após o que D. João Marcos sublinhou a importância de rezar em família e pediu aos participantes que “ajudem os Párocos na elaboração das estratégias para que o Programa Pastoral, localmente, se torne fecundo e dê frutos abundantes”.
A Assembleia Diocesana teve como momento culminante a celebração Eucarística, com início às 16.00 horas. Conforme foi salientado na introdução inicial, a Eucaristia é sinal e realiza a comunhão da Igreja e, particularmente, celebrada num Dia Diocesano, com a Presidência do Bispo: todo o povo de Deus, representado pelos fiéis em geral, pelos secretariados, serviços, movimentos, associações, religiosos e clero, reúne-se â volta da mesma mesa Eucarística, lugar privilegiado para ler e acolher a Palavra de Deus.
D. António Vitalino, Bispo de Beja, no final da Assembleia, e também da celebração da Eucarística, dirigiu a todos palavras vividas com os seus diocesanos, desde que entrou como Bispo de Beja, e de despedida, tendo manifestado a sua disponibilidade para, após a aceitação da sua resignação pelo Santo Padre, continuar a servir a Igreja, à qual a assembleia respondeu, de pé, com uma grande salva de palmas.
António Novais Pereira
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
PROGRAMA PASTORAL DA DIOCESE DE BEJA PARA 2016/2017
Com Maria seremos Igreja viva
1 - Sendo 2017 o Ano Centenário das Aparições de Nossa Senhora em Fátima, vamos centrar o nosso programa pastoral deste ano na pessoa da Virgem Maria. Sabendo que tudo o que se diz da Igreja em geral se diz do cristão em particular e da Virgem Nossa Senhora em especial, e de acordo com a proposta sinodal 4a) do ano 2015/2016 que preconiza: oferecer aos fiéis formação sistemática e adequada sobre o papel da Virgem Maria na história da salvação e promover a recitação do Rosário nas famílias e nas comunidades cristãs, teremos como grande objetivo:
Conhecer a Virgem Maria nos mistérios da sua vida, e neles, o mistério da Igreja e o desígnio de Deus a nosso respeito
aprendendo a orar com Maria, mestra de oração;
aprendendo a edificar a Igreja, de olhos postos n’Ela;
aprendendo com Ela a servir os irmãos;
aprendendo com Ela a servir os irmãos;
- Para isso, e tendo em conta a enorme atração que a Virgem Santíssima exerce também sobre a religiosidade natural pouco evangelizada de muitos não praticantes e afastados, vamos:
celebrar as festas e as memórias litúrgicas de Nossa Senhora sublinhando a sua dimensão eclesial, aproveitando as homilias, tríduos e novenas;
editar algumas catequeses e propor textos do magistério sobre a Virgem Maria para reflexão em grupos;
continuar a meditar e a difundir a mensagem de Nossa Senhora em Fátima e incentivar a oração do Rosário nas famílias e nas comunidades cristãs;
usar os textos do Lecionário para as Missas de Nossa Senhora, em Celebrações da Palavra.
2 – Decorrendo até ao dia 13 de novembro o Ano Jubilar da Misericórdia, dia em que se fará a clausura da Porta da Misericórdia em todas as catedrais do mundo, vamos dar seguimento aos dinamismos e peregrinações jubilares, nesta última etapa.
3 – Concluído o Sínodo diocesano, uma equipa elaborará durante este ano, a partir das propostas sinodais aprovadas, um Plano Pastoral Diocesano que depois será concretizado nos programas pastorais dos próximos anos.
4- As propostas deste Programa Pastoral devem ser concretizadas em cada arciprestado e em cada paróquia, segundo as próprias possibilidades e conveniências.
DIA DIOCESANO
A palavra dos bispos
Irmãos presbíteros e diáconos, consagrados e consagradas, todos vós fiéis leigos, irmãos e irmãs no Senhor:
A Graça e a Paz estejam convosco!
É de prever que este ano pastoral fique marcado pela mudança. De facto, atingindo em breve a idade de 75 anos e passando D. António Vitalino a bispo-emérito de Beja quando o Papa Francisco assim o entender, ficará como bispo diocesano o atual bispo coadjutor. Mudam os pastores, mas permanece o único Pastor. Parafraseando S. Paulo, nós não olhamos para os pastores visíveis mas para o Invisível: os visíveis são passageiros, ao passo que o Invisível é eterno: Jesus Cristo Nosso Senhor é o Pastor Eterno, o Bom e o Belo Pastor que vos apascenta, cheio de amor e de sabedoria, por meio dos pastores da Igreja. Muitas vezes, apesar deles, apesar de nós! Esta circunstância sugere que intensifiquemos a nossa oração por quem sai e por quem entra e, obviamente, também por quem está e continua!
Como vos foi prometido e como vereis adiante, o nosso Programa Pastoral para este ano não é um ramalhete de ideias e propósitos mas uma pessoa, a Virgem Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Neste ano centenário das suas aparições em Fátima queremos colocar-nos, de um modo todo especial, sob o seu olhar materno. É tempo de a vermos e conhecermos com um olhar novo. Convidamos-vos para isso a entrar na sua escola de vida para reaprendermos a escutar as suas poucas e densas palavras e os seus muitos e fecundos silêncios e percorrermos com ela o caminho do discipulado na obediência a Cristo e no serviço humilde aos irmãos. Para isso vos apresentaremos em breve um conjunto de sete catequeses que serão porta aberta e mesa posta para todos os que desejem entrar na intimidade da nossa Mãe do Céu e receber das suas mãos o alimento da sabedoria.
Até ao dia 13 de Novembro continuamos a celebrar o Ano Jubilar da Misericórdia. São muitas e grandes as graças que a Igreja nossa mãe nos oferece da parte do Senhor neste Ano Jubilar para crescermos como filhos de Deus e nos tornarmos, como Igreja, Sacramento de Salvação para o mundo. Aproveitemos este tempo favorável para continuarmos a praticar as Obras de Misericórdia corporais e espirituais e para recebermos a Indulgência Plenária entrando pela Porta da Misericórdia na nossa Catedral, observando as condições devidas para a obter!
Receberão neste ano a visita pastoral do bispo as paróquias do arciprestado de Santiago do Cacém. Esperamos vivamente que essas visitas sejam momentos de evangelização, de celebração e de crescimento para cada uma das comunidades paroquiais.
Em contraste com o ano passado, este será um ano mais calmo, mais paroquial, vivido em casa com a Mãe, tal como se diz do patriarca Jacob. Foi com a ajuda da sua mãe que ele conseguiu a bênção do pai e se tornou herdeiro das promessas feitas por Deus a Abraão e a Isaac. É na convivência com Maria que cresceremos, durante este ano, como comunidades vivas na fé, na esperança e na caridade, a fim de podermos testemunhar a alegria do evangelho a tantos homens e mulheres que foram batizados mas desconhecem a graça e a misericórdia do Senhor.
Com Maria seremos Igreja viva!
+ António Vitalino
+ João Marcos
CONVITE E HORÁRIO DO DIA DIOCESANO
No dia 24 de setembro, sábado, a diocese de Beja realiza o DIA DIOCESANO, nas instalações do Centro Pastoral de Beja/Seminário, para o qual todo o clero, os consagrados e consagradas, os colaboradores dos serviços diocesanos e das paróquias estão convidados, e para a Eucaristia de encerramento, às 16,00 horas, todos os cristãos.
A seguir publicamos os horários do Dia Diocesano.
09.30 h. – Acolhimento
10.00 h. – Oração da manhã
10.30 h. – Apresentação por Arciprestados
10.35 h. – Plano Pastoral para 2016/2017 (D. João Marcos, Bispo Coadjutor
11.20 h. – Intervalo
11.45 h. – Trabalho de Grupos
12.50 h. – Almoço partilhado
14.00 h. – Ensaio de cânticos para a Eucaristia
14.15 h. – Plenário do Trabalho de Grupos
15.15 h. – Secretariados, Serviços e Movimentos
16.00 h. – Eucaristia
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