terça-feira, 3 de novembro de 2015

5ª ASSEMBLEIA SINODAL DIOCESANA DE BEJA


A culminar a reflexão realizada nos grupos sinodais, durante o ano pastoral de 2014-2015, com base na afirmação de S. Paulo de que «Deus ama quem dá com alegria» (2 Cor 9, 7), reuniu-se no passado Sábado, dia 31 de Outubro, a 5ª Assembleia Sinodal Diocesana de Beja, no Centro Pastoral, entre as dez horas e as dezassete. 
Após a oração da manhã, presidida por D. João Marcos, Bispo Coadjutor, o Presidente da Assembleia, D. António Vitalino Dantas, Bispo Diocesano, deu início aos trabalhos, a todos saudando e fazendo votos de que o compromisso eclesial de muitos e o envolvimento pastoral das diferentes comunidades venha a frutificar abundantemente na vida da Igreja diocesana.
Seguidamente, o Presidente da Comissão Sinodal, Cónego António Domingos Pereira lembrou os pontos fundamentais do regulamento do sínodo, a ter em conta para um bom funcionamento e maior eficácia das Assembleias Sinodais: Presidência, assiduidade dos sinodais, coordenação das intervenções, respeitando a ordem do petição da palavra, tempo das intervenções, etc.
O Coordenador do Secretariado-geral do Sínodo, Padre António Novais, coordenou as intervenções dos sinodais, bem como a votação individual de cada proposta, no final da sua análise e pequenas alterações. Neste trabalho, foi fundamental a colaboração atenta dos outros elementos do secretariado presentes, dada a necessidade de proceder ao registo das respectivas votações, bem como de eventuais intervenções mais significativas ou a apresentação de outras propostas, por parte dos sinodais. Neste âmbito, é de registar alguma discussão que surgiu a propósito da proposta número dois, tendo mesmo surgido uma alternativa na sua redacção. Tendo sido colocada à votação, como alternativa à redacção inicial proposta pelo Secretariado-geral e Comissão Sinodal, a mesma foi rejeitada com uma diferença de cinco votos. Por isso, foi aprovado o texto inicialmente apresentado.



No final dos trabalhos e da celebração da Eucaristia, D. António Vitalino agradeceu a participação de todos quantos se disponibilizaram para participar nesta assembleia e apelou ao empenho e entusiasmo na continuidade da caminhada sinodal, quer nos diferentes grupos, por toda a diocese, quer por parte de todos quantos têm especial dever na dinamização, principalmente a Comissão Sinodal e Secretariado-geral.

PROPOSTAS APROVADAS

1. As comunidades cristãs, no seu cuidado com os pobres, tenham em conta a sua dignidade de pessoas e promovam a sua integração na própria comunidade e na sociedade. Para tal é necessário aprender a viver a misericórdia e praticar as obras corporais e espirituais.
2. As paróquias onde há «Lares paroquiais» e «Centros de dia» ou outras instituições de acolhimento em que é permitida a ação da Igreja elaborem um programa anual de ações adequadas, constituindo parte do seu plano pastoral, tendo em vista a evangelização, a oração, a preparação e a celebração dos Sacramentos. 
3. Em cada comunidade promova-se a atenção solícita de cada um ao próximo e faça-se o levantamento exaustivo dos carenciados, dos idosos, dos que vivem sós ou isolados e constitua-se um grupo específico de trabalho que lhes garanta os apoios necessários e possíveis, trabalhando em rede com outras instituições do meio e proporcionando-lhes o acesso aos dons de Deus.
4. Os ministros extraordinários da comunhão sejam motivados e devidamente preparados para exercerem bem o seu ministério de levar aos doentes a Palavra de Deus e a Comunhão Eucarística como prolongamento da celebração da comunidade.
5. Os presbíteros, os diáconos e outros agentes pastorais tenham o cuidado de manter as comunidades cristãs, à imagem das primeiras comunidades da Igreja, sensibilizadas e disponíveis para a partilha fraterna como forma de viver o espírito evangélico do cuidado dos pobres. 
6. Os ofertórios realizados em dias festivos, em que a comunidade se organiza para levar ao altar alguns géneros alimentares, sejam uma ocasião para sensibilizar as pessoas para a partilha e que os dons recolhidos se destinem aos pobres, no todo ou em parte. 
7. Por ocasião do Dia Mundial do Doente realize-se nas paróquias a celebração comunitária do Sacramento da Santa Unção na igreja paroquial com aqueles que podem deslocar-se, e motive-se a comunidade para visitar aqueles que não podem sair de casa.
8. Nas comunidades cristãs fomente-se a oração pelos doentes, pelos pobres, pelos que sofrem, pelos cristãos perseguidos e pelos atingidos por situações de calamidade, referindo-os com frequência na Oração Universal das celebrações.
9. Intensifique-se nas paróquias a oração pelas vocações de especial consagração e de serviço, cultive-se a adoração diante do Santíssimo Sacramento e, nas homílias e na pregação, ajudem-se os fiéis a viver conscientes a sua dignidade de filhos de Deus que receberam no batismo, de modo a poderem escutar e responder generosamente aos seus apelos.
10. As comunidades de vida consagrada na diocese organizem nas paróquias formas simples mas cativantes de apresentar o seu carisma e testemunho de vida. 

FINAL DO SÍNODO

Conforme calendarização Diocesana está marcada para o próximo dia 04 de Junho de 2016 a última Assembleia Sinodal Diocesana, Os frutos dos trabalhos sinodais realizados ao longo de toda a caminhada serão confiados à poderosa intercessão de Nossa Senhora de Fátima, aquando da realização da Peregrinação diocesana, em 25 e 26 de Junho,
Estando já marcada a Assembleia Diocesana, espera-se que as reflexões dos grupos sinodais, a realizar neste ano pastoral estejam concluídas até ao segundo domingo do tempo pascal e os sinodais, desde já, na sua agenda, reservem o dia 04 de Junho para a sua participação na Assembleia.


O Secretariado-geral