PLANO PASTORAL
INTRODUÇÃO
Com os
olhos e o coração no rosto misericordioso de Jesus Cristo, revelador perfeito
da misericórdia de Deus Pai, viveremos este ano pastoral como oportunidade
para as nossas comunidades fortalecerem o seu testemunho de Jesus Cristo
Ressuscitado e oferecerem a experiência do amor que consola, reconcilia,
perdoa e revigora a esperança. Agradecidos pelo que recebemos e confiantes no
Ressuscitado, assumimos a nossa responsabilidade face à missão da Igreja.
1.
Acontecimentos marcantes
v Jubileu
Extraordinário da Misericórdia
v Visitas
Pastorais (Arciprestado de
Odemira)
v Sínodo dos Bispos sobre a Família (Outubro/2015)
v Cinquentenário do encerramento do Vaticano II – Interroguemo-nos sobre o
modo como anunciamos o Evangelho
v Visita da Imagem Peregrina de Fátima (22 de Nov. a 06 de
Dezembro)
v Reabertura da Sé Catedral
v Encerramento do Ano da Vida Consagrada (02 de Fevereiro de 2016)
v “24 Horas para o
Senhor”: (4
e 5 de Março de 2016) – Ocasião propícia para a celebração do sacramento da
reconciliação
v
Jornada
Diocesana da Juventude: 18
e 19 de Março de 2016
v
Fátima Jovem
v
Congresso Eucarístico
Nacional:
v Conclusão do Sínodo Diocesano (04 de Junho de 2016)
v Peregrinação Diocesana a Fátima: (25 e 26 de Junho de 2016) “Estímulo
à conversão” e “sinal peculiar no Ano Santo”, de que “a própria misericórdia
é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício” (M.V. 14).
2. Propostas pastorais
1. Reconciliar e reconciliar-se, perdoar,
mesmo aos inimigos e pedir perdão, viver a fé na caridade, cuja expressão
máxima é a misericórdia, deve definir o âmbito e o método da vida e missão de
todo o cristão e especialmente dos chamados a representar Cristo, Cabeça da
Igreja.
É
Missão prioritária da Igreja diocesana ser sinal e testemunho da misericórdia
em todos os aspetos da sua vida pastoral. Por isso, de modo particular neste
ano sinodal e do Jubileu da Misericórdia:
1.1.
As comunidades cristãs sejam
criativas em formas adequadas de estar próximas
das "periferias existenciais" para lhes expressar
vivencialmente a Misericórdia de Deus;
1.2.
Comprometa-se cada comunidade cristã em programas de apoio a situações de famílias em crise ou dificuldades que perturbem
a vida familiar;
1.3.
Adote cada comunidade o modelo de Jesus
na pedagogia da misericórdia. Para isso, sejam alargadas a todas as
paróquias da diocese as catequeses sobre a misericórdia, dando a conhecer e a
viver o modo como Jesus realizava a vontade misericordiosa do Pai;
1.4.
Organize-se e preste-se todo o apoio às
instituições e movimentos, existentes no perímetro de cada comunidade
cristã, que põem em prática as obras de misericórdia (Misericórdias, IPSS,
Sociedade de S. Vicente de Paulo, grupos sociocaritativos, etc.);
1.5.
Intensifique-se o trabalho das missões
populares e dos grupos missionários, dando sobretudo atenção às visitas porta a porta em particular aos
doentes, aos que vivem só e aos mais pobres;
1.6.
Olhe-se para além dos limites da diocese, partilhando com os pobres, em
especial os mais necessitados material e espiritualmente;
2. O Santo Padre, na intervenção final da III Assembleia
Extraordinária do Sínodo dos Bispos, dirigiu aos fiéis esta recomendação: "Agora temos mais um ano para
amadurecer, com verdadeiro discernimento espiritual, as ideias propostas e
encontrar soluções concretas para tantas dificuldades e inúmeros desafios que
as famílias enfrentam; para fornecer respostas para os muitos desânimos que
cercam e sufocam as famílias".
2.1.
Promover um encontro de espiritualidade
e informação com casais recasados.
2.2.
Tendo em conta a existência de muitos fiéis que vivem a experiência da
separação conjugal, encarregar dois presbíteros, com olhar pastoral, com a
responsabilidade de:
-
oferecer apoio aos fiéis que vivem a prova da separação, facilitando-lhes o acesso aos caminhos canónicos para a
dissolução do matrimónio ou para a declaração de nulidade;
-
favorecer a aceleração dos tempos para
um eventual processo de nulidade;
- colaborar
com os defensores estáveis do Tribunal eclesiástico.
3. Sendo o Sacramento da Reconciliação um meio privilegiado de usufruir a
misericórdia de Deus:
3.1. Cultivar em todas as ocasiões de
encontro a dimensão do perdão como forma de ir criando capacidade para
perdoar e ser perdoado,
3.2. Programar catequeses que ajudem os fiéis a adquirir a consciência do
pecado, a necessidade do perdão e a aprendizagem de como confessar-se;
3.3. Incrementar a celebração do Sacramento da Reconciliação por ocasião das grandes
festas litúrgicas e devocionais em todas as comunidades;
3.4. Facilitar o acesso ao Sacramento da
Reconciliação, colocando em lugar visível um horário fixo de atendimento nas
paróquias de residência do pároco e incentivar, com frequência, os fiéis a
aproximarem-se deste sacramento;
4.
Estabelecer uma pastoral coordenada dos Estabelecimentos
prisionais, criando um programa de iluminação sistemática com base na
palavra de Deus, ocasiões de celebração penitencial quando possível, além da
visita evangélica testemunhal.
5. Intensificar a criação de Grupos de ação socio caritativa nas
paróquias com o objetivo de tornar efetiva a prática da caridade em todas as
comunidades cristãs.
6. Aproveitar os encontros arciprestais para o estudo da Bula da Misericórdia e as
incidências pastorais daí decorrentes
3. Subsídios para os encontros com os adultos
(Sugestões)
v Textos
do Sínodo (7 temas)
v Bula
de Proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia (MV)
v Misericordiosos como o Pai (Lc.6,36-45)
v Bom
Samaritano (Lc.10,30-37)
v Compaixão de Jesus pelas multidões (Mt 9,35- 38); cura dos
doentes (Mt
14,13-14) e sacia o povo necessitado de alimento
(Mt. 14,13-21; Mt 15,32-38).
v Compaixão perante uma mãe em lágrimas (Lc 7, 11-15).
v Experimentar a misericórdia para dela falar (Mc 5, 2-20) com
novo entusiasmo. (MV. 12)
v Parábolas da misericórdia: ovelha extraviada, dracma
perdida, e o pai misericordioso (Lc 15, 1-32).
v Perdão sem limites: (Mt 18,21-27)
v A misericórdia como ideal de vida e critério de credibilidade para a nossa fé (Mt 5, 7): “A arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia. Toda a
sua ação pastoral deveria estar envolvida pela ternura com que se dirige aos
crentes; no anúncio e testemunho que oferece ao mundo, nada pode ser
desprovido de misericórdia. A credibilidade da Igreja passa pela estrada do
amor misericordioso e compassivo”. (MV. 10. 12)
v Parábola do juízo final: (Mt.25,31-46)
v Viver o que Jesus anuncia: (Lc.4,16-21; cf. Is.61,1-11)
v Redescobrir o rosto misericordioso do Pai – Tempo quaresmal - (Miq.7,18-20; Is. 58,6-14)
v Obras de
misericórdia corporais e espirituais: ocasião para acordar as
consciências perante o drama da pobreza
Apresentado à Diocese em 26/09/2015
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sábado, 26 de setembro de 2015
PLANO PASTORAL DA DIOCESE DE BEJA: 2015-2016
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